O Ministério Público ajuizou nesta quarta-feira (8) uma ação civil pública em que pede a interdição da Casa de Repouso Lar Feliz, localizada em Sarandi, no Norte do Paraná. A justificativa é que o asilo, que abriga 101 idosos, apresenta várias irregularidades, como condições de higiene precárias, falta de equipe e estrutura física para abrigar os internos, carência de atendimento médico e maus-tratos.
Na ação, os promotores Ana Carolina Pinto e Wilson Euclides Guazzi Massali pedem ainda a imediata liberação e encaminhamento de seus internos para casas de familiares ou para outras instituições de abrigo.
Após denúncias anônimas, os promotores investigaram relato de que idosos mantidos na Casa de Repouso Lar Feliz eram vítimas de agressões físicas e psicológicas constantes, alguns mantidos até em situação de cárcere privado. Os promotores investigaram as denúncias e confirmaram diversas irregularidades.
A promotoria descobriu ainda que a responsável pelo asilo, Albertina Honorato Panhozi, matinha uma entidade semelhante em Maringá, no Noroeste, inclusive com o nome Casa de Repouso Lar Feliz. Por conta de inúmeras irregularidades similares às verificadas em Sarandi, a casa também foi alvo de ação civil pública por parte da Promotoria de Justiça da cidade, que conseguiu judicialmente a interdição do asilo.
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