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 | Edson Lopes Jr.
| Foto: Edson Lopes Jr.

O Ministério Público Estadual abriu inquérito civil para apurar o fechamento do pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. A ação foi instaurada nesta nesta quarta-feira (23) pelas promotoras de Justiça Paula Villanacci Alves Camasmie e Paula de Figueiredo Silva.

O hospital interrompeu os atendimentos de urgência e emergência no final da tarde desta terça-feira (22), alegando falta de recursos para comprar medicamentos e materiais.

Sem aviso prévio, pessoas que precisavam de atendimento médico foram barradas logo depois das 18h - com algumas exceções.

Segundo a assessoria do MP, elas farão uma reunião de urgência com a direção da instituição e afirmam que serão adotadas medidas legais para garantir continuidade do serviço médico.

A Santa Casa de São Paulo é o maior hospital filantrópico da América Latina. Segundo a instituição, é a segunda vez na história em que suspende atendimentos --a outra havia sido quatro décadas atrás.

Seu pronto-socorro, que realizava 1.500 atendimentos por dia nas áreas de clínica-geral, pediatria, ortopedia e ginecologia, deixou de receber novos pacientes e só manteria os serviços às 140 pessoas que já estavam internadas.

Nesta quarta (23), o governo do Estado liberou, de maneira emergencial, R$ 3 milhões para a reabertura do pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo.

O secretário estadual da Saúde, David Uip, diz que a liberação de novos recursos está condicionada a realização de uma auditoria nas contas do centro médico que ao longo dos anos tem sofrido com o aumento expressivo de suas dívidas.

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