• Carregando...

Brasília – O novo ministro da Defesa, Waldir Pires, atribui a uma coincidência o fato de assumir a pasta no dia 31 de março, data do 42.º aniversário do golpe militar que lhe obrigou a passar seis anos no exílio no Uruguai e na França entre 64 e 70. Um dos mais leais colaboradores do presidente João Goulart, Waldir Pires, hoje com 79 anos, era consultor-geral da República quando os militares derrubaram Jango. Confiante de que manterá um bom relacionamento com as Forças Armadas, Waldir Pires diz que "as mágoas não ajudam, não contribuem para a consolidação da democracia".

"Estou indo para o Ministério para consolidação da democracia brasileira. É um ministério que tem um trabalho de articulação com a sociedade e tem uma história de manutenção da soberania. Creio no relacionamento harmônico no ministério", afirma o ministro.

Seguro de que o país não assistirá a novos golpes militares, Waldir Pires diz que a sociedade e as Forças Armadas deram um passo importante de aproximação desde 1964.

"Algumas coisas nunca mais! Equívocos fazem parte da História. O Ministério da Defesa deu um passo importante de aproximação da sociedade civil e das Forças Armadas. A função das Forças Armadas tem que ser garantir a paz e a soberania", afirma o novo ministro, destacando que sua grande luta na pasta será colaborar para a consolidação da democracia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]