Ministro da Saúde inaugura unidade da Fiocruz em Curitiba

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O ministro da saúde, José Gomes Temporão, inaugurou por volta do meio-dia desta terça-feira (4), em Curitiba, a primeira unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Paraná, chamada Instituto Carlos Chagas. Na mesma ocasião, foi inaugurada a Planta de Insumos para Diagnósticos em Saúde. As duas estruturas funcionarão no campus do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), localizado na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

A cerimônia estava marcada para ter início às 11 horas, com uma coletiva de imprensa, mas a comitiva que trazia Temporão para Curitiba atrasou e o ministro fez a assinatura do lançamento das estruturas e a visita pelos prédios antes de conversar com os jornalistas. Embora o motivo oficial da visita de Temporão seja a inauguração da planta e da unidade da Fiocruz, o ministro deve aproveitar a entrevista, que concede ainda nesta tarde, para anunciar mais investimentos para o combate à gripe A (H1N1) no Paraná.

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, esteve em Brasília na semana passda, quando apresentou ao ministro as necessidades do estado em relação à doença. Segundo Martin, a principal solicitação é oferecer mais 300 leitos exclusivamente para tratamento de casos de gripe A (H1N1).

Instituto Carlos Chagas

O Instituto Carlos Chagas ocupa uma área de 2,4 mil metros quadrados, com possibilidade de expansão para 4 mil metros quadrados. Neste espaço, funcionarão oito laboratórios que possibilitam pesquisas sobre células-tronco, sequenciamento de DNA, identificação de átomos, classificação de partículas microscópicas, entre outras.

Já outra estrutura inaugurada nesta terça, a Planta de Insumos para Diagnósticos em Saúde, vai permitir a produção de insumos para kits de diagnóstico de doenças como Aids e hepatite C para ser aplicado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que deve reduzir a dependência brasileira de importações de materiais.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o estabelecimento recebeu investimentos de R$ 15 milhões em obras e equipamentos. O centro também poderá realizar, em breve, a produção de insumos para diagnóstico molecular da gripe A (H1N1). Está sendo validada uma tecnologia nacional para a produção dos principais insumos que compõem o kit de diagnóstico.