Brasília O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que desistiu de processar judicialmente seu colega de Corte Ricardo Lewandowski por crime contra a honra. Em outubro, durante o julgamento que resultou na abertura de uma ação penal para investigar o mensalão, Lewandowski foi flagrado em um diálogo por e-mail com a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.
Eros explicou que desistiu da ação penal porque Lewandowski teria lhe enviado uma carta se retratando do conteúdo do diálogo travado com Cármen Lúcia. Também argumentou que, se entrasse com a ação, teria que apresentar provas obtidas de forma supostamente ilícita - ou seja, o conteúdo de mensagens trocadas via intranet durante uma sessão plenária. Lewandowski não foi localizado para comentar o assunto.
Mensagens
Nas mensagens que trocaram no julgamento do caso mensalão, Carmen Lúcia e Lewandowski comentaram que Eros votaria a favor dos mensaleiros para agradar o Palácio do Planalto em troca da nomeação do ministro Carlos Alberto Direito para o STF, de quem é amigo de longa data.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil