O ministro da Saúde, Alexandre Padilha mudou o tom nesta terça-feira (27) ao tratar da remuneração dos médicos cubanos que vieram trabalhar no país, por meio do programa Mais Médicos.

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"Acho que não podemos reforçar preconceitos. Não vamos admitir qualquer debate ideologizado. É interessante, porque eu nunca vi ninguém perguntar quanto que recebe e quanto fica para o Banco Mundial por ação de consultoria", disse.

"Cuba é o Banco Mundial da atenção básica de saúde do país, reconhecido pela Opas [Organização Pan-americana da Saúde] e pelo mundo inteiro. O que move o Ministério da Saúde é pensar nos milhões de brasileiros que receberão assistência médica", completou.

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Segundo o ministro, não há mais dúvidas sobre o pagamento que será feito aos médicos cubanos, uma vez que a questão teria sido esclarecida pela vice-ministra da Saúde de Cuba, Marcia Covas. "Ela falou clara e publicamente. É o salário integral, mais o bônus [de 20%] por participar de missão externa e mais 40% ou 50% da bolsa", disse.

O ministro disse que ainda não foram definidos os municípios em que irão trabalhar os médicos cubanos. "Vários dos inscritos são casais, vamos buscar alocá-los no mesmo município", afirmou.

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