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Rio de Janeiro – O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) negou o envolvimento de assessores da sua pasta na violação e vazamento do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Ele confirmou, entretanto, que Palocci pediu para assessores da Justiça investigarem o caseiro pelo aparecimento de um movimentação financeira atípica em sua conta poupança na Caixa Econômica Federal.

"Eles simplesmente foram lá (na casa de Palocci), receberam o pedido (de investigação), que não quiseram atender", disse Bastos se referindo ao secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e ao chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Cláudio Alencar.

Segundo Bastos, eles foram chamados por Palocci que queria que fosse investigada a possibilidade do caseiro ter recebido um suborno. "Eles não assistiram a nenhuma quebra de sigilo nem a nenhum vazamento de sigilo", insistiu.

O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, descartou a necessidade do ministro ser convidado a depor. "Havendo a necessidade, o delegado (do inquérito) faria o convite. No entanto, o que se verifica até o momento é a absoluta desnecessidade desta medida (de ouvir o ministro). É apenas uma hipótese", disse Lacerda. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o novo ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, saíram em defesa de Bastos. "Não há nenhuma preocupação do governo em relação a isso, e há uma integral confiança do governo do ministro da Justiça", disse Tarso.

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