Brasília O ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (PDT-RJ) acredita que a única forma de identificar quem tem concessões de rádio e de televisão em nome de "laranjas" ou burlando normas da lei é a de tornar a mentira "altamente punível" na vida pública. No caso dos parlamentares, Miro sugere que antes de serem diplomados, eles respondam a um questionário sobre a sua situação e a de familiares com relação a posse de cotas ou ações de rádio ou tevê. "Que todos respondam em bom português se participam de alguma forma diretamente ou não dessas empresas", propõe. Os que mentissem, pela proposta do deputado, teriam o mandato cassado. Ele derruba o argumento de políticos que alegam não terem lucros financeiros com rádios e tevês sob seu comando: "Têm sim. O uso é político e isto compensa. "Como o parlamentar não pode dirigir põe terceiros na direção, mas na prática quem manda é ele."
Pelo menos 50 parlamentares têm interesse pessoal no assunto, uma vez que são donos de algumas emissoras. Miro acredita que o quadro seria ainda mais desolador se não fosse a ação do Ministério Público. No período em que comandou o ministério, de janeiro 2003 a janeiro de 2004, o deputado afirma ter ajudado o MP na investigação sobre "dois ou três" escritórios que controlam o mercado paralelo de licitações "São estruturas preparadas para ganhar as licitações e vendê-las em seguida com documento de gaveta, já que a transferência legal só pode se dar após cinco anos de posse."
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