O policial militar reformado e advogado Mizael Bispo de Souza deve ser condenado a pelo menos 20 anos de prisão pela morte da advogada Mércia Nakashima, sua ex-namorada, segundo o promotor Rodrigo Merli Antunes, da Promotoria do Júri de Guarulhos, na Grande São Paulo, responsável pela acusação. O réu vai a júri popular na segunda-feira (11), quase três anos depois do desaparecimento de Mércia. A defesa alega que ele é inocente.
O promotor afirmou nesta sexta-feira que o conjunto de provas lhe dá 100% de certeza de que Mizael cometeu o crime com a ajuda do vigia Evandro Bezerra da Silva. Evandro será julgado em julho.
O rastreamento do celular, que mostra que o ex-policial esteve próximo à casa da avó de Mércia e da estrada que leva à represa de Nazaré Paulista, onde o corpo de Mércia foi encontrado, é uma das provas. Além disso, a perícia encontrou, no sapato do réu, vestígios de uma alga que existe na represa.
"Ele tem o perfil típico de um criminoso passional, uma pessoa que não aceita o término de um relacionamento e aí aflora sentimento de vingança", disse o promotor. Segundo ele, a acusação deverá se fixar nos aspectos técnicos.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião