• Carregando...

O Movimento de Libertação dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLST) bloqueou ontem a entrada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Cascavel, no Oeste do estado. Um grupo de aproximadamente de cem pessoas do movimento chegou ao local ainda antes das 7 horas e impediu que os funcionários entrassem. Eles fizeram o movimento pedindo celeridade do órgão nos processos de reforma agrária, mas também fizeram outras reivindicações, como cestas básicas e lonas para os barracos, além de protestar contra a privatização da Vale do Rio Doce.

Os manifestantes, que estão acampados da Fazenda Bom Sucesso, em Corbélia, disseram que escolheram o dia por causa de uma audiência que o MLST teria com o superintendente estadual do Incra, Celso Lisboa de Lacerda.

Os coordenadores do grupo, Luiz e Silvana da Silva, limitaram-se a dizer que não sabiam por quanto tempo iriam manter a manifestação. Mas a chefe da unidade, Fiorinda Pezzatto, disse que, a princípio, o manifesto iria apenas até o final do dia. Na parte da manhã, por volta de 9 horas, apenas ela e um funcionário que trabalha na distribuição de cestas básicas puderam entrar no Incra. Os demais funcionários foram autorizados somente depois das 11 horas, quando a coordenação dos sem-terra negociou o uso dos banheiros e a distribuição de água para os manifestantes. Ainda assim, o expediente foi apenas interno. Segundo Fiorinda, diariamente pelo menos 100 pessoas são atendidas na unidade.

Lacerda informou que o processo de compra das fazendas Piquiri I e Piquiri II, na região de Corbélia, terá uma decisão nos próximos dias. Hoje a equipe do Incra terá uma reunião com o proprietário da fazenda, Orlando Carneiro, quando apresenta a avaliação do imóvel. Caso a proposta seja aprovada, o Incra deve partir para a etapa final de compra. A fazenda tem 1.214 hectares.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]