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A mobilização dos funcionários da rede estadual pode comprometer serviços de merenda escolar, limpeza, atendimento nas secretarias e nas bibliotecas nos colégios de Maringá e região nesta terça-feira. Segundo a unidade local do Sindicato dos Trabalhadores do Paraná (APP – Sindicato), cerca de 5 mil funcionários das cem escolas de Maringá e região deveriam suspender os serviços, mesmo com a continuidade das aulas durante todo o dia.

No entanto, de acordo com levantamento feito pela Gazeta Maringá em dez colégios estaduais do Município, somente três não atenderam às ligações, o que pode indicar a adesão ao movimento, já que, segundo o sindicato, o atendimento seria comprometido nas secretarias. Os outros sete colégios afirmaram que as atividades estavam sendo realizadas normalmente na manhã desta terça-feira (9).

Já o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá informou que apenas o Centro Estadual de Educação Básica para jovens e Adultos (Ceebja) Professor Manoel Rodrigues Silva teria aderido oficialmente à mobilização na manhã desta terça-feira (9).

A mobilização dos funcionários integraria ao conjunto de mobilizações programadas pelo APP-Sindicato no Paraná para que o governo estadual atenda às reivindicações da categoria.

Em todo o Paraná, o sindicato conta com a adesão dos cerca de 28 mil trabalhadores das 2.138 escolas estaduais. A categoria pede um reajuste salarial de 8,59% e alterações no plano de carreira. O sindicato negocia com o governo a implantação de mecanismos de promoção nos casos em que os funcionários se graduem ou terminem uma especialização, a criação de concursos de remoção – como ocorre com os professores – e a alteração no sistema de férias.

Professores da rede estadual mantêm reivindicações

Além da paralisação das atividades, funcionários e professores dos colégios estaduais vão promover debates nas escolas que têm o objetivo de alinhar e unificar a categoria, segundo o sindicato.

De acordo com a presidente do APP-Sindicado em Maringá, Vilma da Silva, os atos desta terça-feira pretendem pressionar o governo estadual para que o projeto de reestruturação da carreira, cargos e salários seja enviado o quanto antes à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

De acordo com a presidente, o projeto deveria ter sido enviado à Alep até 30 de setembro, conforme o acordo estabelecido entre a categoria e o governo estadual em agosto. "Se nada acontecer nesta semana, vamos realizar protestos em todo o estado em 17 de outubro", adianta.

Vilma explica que em Maringá, professores e servidores devem realizar uma passeata entre a Avenida Carneiro Leão e a Rua Joubert de Carvalho, na manhã de 17 de outubro. Os manifestantes irão se reunir em frente ao NREo e caminhar até à praça Raposo Tavares.

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