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Não passou de uma crise depressiva o desaparecimento da produtora de cenários e figurinos Liliane de Azevedo, de 25 anos, na última quinta-feira, em Curitiba. Em depoimento ontem na Delegacia de Vigilância e Captura (DVC), a jovem desmentiu que foi seqüestrada e afirmou que uma crise de estresse a motivou a romper contato com família. "Eu quis dar uma espairecida, uma sumida e não achei que fosse causar tanta repercussão", explicou a estudante. O pai de Liliane, Advirges Aparecido de Azevedo, está aliviado com a volta da filha. "É como se uma tonelada tivesse saído das minhas costas", disse.

A técnica em moda (e não estudante da Uniandrade, como divulgado anteriormente) desapareceu logo após deixar o trabalho ao meio-dia e foi encontrada na sexta-feira, dopada, às 22h30, em um quarto de motel. No depoimento, ela disse ainda que adquiriu o remédio Sominex e consumiu toda a caixa. Segundo a delegada da DVC, Selma Braga de Moraes, não há indícios de que Liliane tenha tentado suicídio pois, junto com os medicamentos fez consumo apenas de água. "Num primeiro momento, ainda no hospital, para justificar o acontecido, surgiu a versão do seqüestro. Mas hoje conversando com mais calma ela revelou a história da crise", afirmou a delegada. Investigações da delegacia já descartaram que Liliane teve alguma companhia em sua estada no motel.

Segundo a assessoria do Park Shopping Barigüi, de onde ela teria sumido, as imagens do sistema interno de segurança não mostram Liliane ou o veículo no local no dia do desaparecimento. O caso ainda deve ter mais um capítulo. Até o final do mês o Instituto Médico Legal (IML) divulga o laudo dos exames da estudante. Baseado nele a polícia vai saber se houve algum tipo de agressão e que tipo de droga Liliane ingeriu.

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