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Segundo o físico Lauro Luiz Samojeden, doutor na área e chefe do Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o campo elétrico das linhas de alta tensão pode alterar o organismo de quem vive perto delas. "O nosso corpo está cheio de cargas. Quem fica próximo das linhas pode gerar campo elétrico", disse. Ele explicou que se o campo for muito grande, pode afetar olhos, rins, com radiações altamente concentradas. "Também é perigoso morar a dois metros de uma antena de telefonia celular e de rádios. Elas emitem radiação", lembrou.

Todos esses potenciais riscos não preocupam, porém, moradores das proximidades das torres. A dona de casa Maria Umbelina, 56 anos, só tem medo de raio. "Moro aqui há 20 anos. Estamos fora da linha de segurança. Não tenho medo de câncer, não sinto nada. A única coisa que me deixa com o coração na boca é quando chove. Falta um pára-raio na região", disse. Ela e os filhos moram no Sítio Cercado, no traçado da linha que sai da subestação do bairro em direção ao Contorno Sul. (JNB)

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