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Muitos moradores da Zona Sul do Rio estão apoiando o movimento que bombeiros do estado fazem para reivindicar melhores salários e penduraram faixas vermelhas nas janelas. A adesão também pode ser vista em prédios na Zona Oeste.

No Humaitá, Zona Sul, em um prédio que fica quase em frente a um quartel dos bombeiros, cerca de cinco bandeiras podiam ser vistas na janela. Também havia bandeiras vermelhas em prédios na Lagoa e em Laranjeiras.

Durante o tempo em que protestam em frente a Assembleia do Rio, no Centro da cidade, manifestantes e simpatizantes distribuem fitinhas vermelhas para pedestres e motoristas que passam no entorno da Alerj. Por causa disso, já é possível ver em diversos carros que rodam pela cidade o apoio aos bombeiros amarrado nos espelhos retrovisores.

Muitos bombeiros permanecem acampados na porta da Assembleia Legislativa do Rio na noite desta quarta-feira (8). Eles pedem a liberdade dos 439 agentes que estão presos desde sexta-feira (3), após a invasão do QG da corporação.

Proposta

Depois de uma reunião que durou duas horas com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, o presidente da Associação de Cabos e Soldado do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreiro, disse que pretende formular uma proposta ao governo do estado do Rio estabelecendo um piso salarial de R$ 2, 9 mil para a categoria e para os policiais militares.

Segundo Guerreiro, foi criada a Frente Unificada das Entidades de Classe de Segurança Pública para consolidar a proposta. Ele afirmou ainda que 13 associações de classe apoiam o movimento dos bombeiros. O encontro foi na tarde desta quarta-feira (8).

O coronel Sérgio Simões não falou em valores, mas disse que depois da reunião desta quarta-feira (8) eles começam a chegar a um entendimento.

"A determinação que eu recebi do governador é para consolidar esse trabalho e assim que fecharmos um documento, pretendo pedir uma audiência com o governador e apresentar uma proposta. Estou ouvindo a todos para ver os pontos de convergência", falou Simões.

Com relação às prisões, o comandante disse que soltar os presos é uma preocupação, mas não é da competência dele.

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