Um dia após a implantação de mão única em quatro quadras da Avenida Manoel Ribas, o trânsito estava tranquilo, no fim da tarde de ontem. Para os comerciantes do local, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) deveria ter tido a iniciativa há mais tempo.
Para a comerciante Alice Dumsch, 78 anos, considerada a mais antiga no bairro Mercês, o problema do fluxo intenso é antigo e a retomada de mão única é uma boa solução. Ela conta que a avenida já teve sentido único, mas não se lembra quando. Alice aconselha a instalação de um Estacionamento Regulamentado (EstaR) em alguns pontos da avenida. "Não tem mais vaga para clientes. Os carros estacionam e ficam até a hora que bem entenderem", diz. A bancária Mônica Cardoso, 45 anos, também aprovou a ideia. Ela conta que, por volta das 17 horas, já começavam os congestionamentos. A saída dos alunos da escola Nossa Senhora das Mercês era, na sua opinião, um dos fatores que resultava no acúmulo de carros em fila. "Sendo pista dupla, restava somente uma fila para desafogar. Agora não vai mais ter esse problema", afirma. A reportagem esteve no local neste horário e não presenciou congestionamentos.
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