Assaltantes que rendem famílias inteiras, em casa, para roubar o maquinário de fazendas, roubos à mão armada em pequenas mercearias, seqüestros com pedidos de resgate inferiores a R$ 5 mil. Todos esses casos aconteceram nesses primeiros meses do ano em Arapoti, município nos Campos Gerais com menos de 30 mil habitantes. A sensação de insegurança causada pelos agora freqüentes casos de violência do tipo que antes só acontecia em grandes cidades e era acompanhada, de longe, pela imprensa levou os moradores a tomar uma atitude. Nesta quinta-feira Arapoti deve parar: um protesto contra a violência irá fechar o comércio e interromper o trânsito.
A manifestação está sendo organizada pela Associação Comercial e Industrial, em parceria com quase todas as entidades representativas da cidade. Os organizadores esperam envolver 3 mil pessoas, a pé, empunhando faixas, ou em cima de tratores e colheitadeiras, para representar a preocupação que chegou à zona rural. Os comerciantes já anunciaram que, às 11 horas, baixarão as portas. Por volta do meio-dia, os manifestantes devem chegar à PR-092, que liga a cidade a Wenceslau Brás e Jaguariaíva, e interromper o tráfego de uma das principais ligações entre o Norte do estado e a capital.
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Centrão espera liderar eleição municipal apesar de papel inédito da polarização
-
Milei transforma Argentina em maior aliada de Israel na América Latina
-
PL e Novo disputam protagonismo pelos votos da direita em Belo Horizonte
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião