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Manifestantes usaram faixas no protesto desta manhã | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Manifestantes usaram faixas no protesto desta manhã| Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Moradores de um lote ocupado no Sabará, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), protestam em frente à Câmara Municipal da cidade, nesta quarta-feira (16), pela aceleração da construção de casas populares. Cerca de 120 pessoas se reúnem em frente ao órgão desde as 10 horas da manhã, com o apoio do Movimento Popular por Moradia (MPM).

O terreno no qual parte dos manifestantes mora foi ocupado no último dia 30 de setembro. O lote fica perto da fábrica da Toshiba, na Cidade Industrial. Inicialmente, cerca de 200 pessoas construíram moradias improvisadas na área. De acordo com o coordenador do MPM no Paraná, Fernando Pena, nesta quarta-feira (17) já são 600 pessoas cadastradas como integrantes da ocupação.

A manifestação faz parte de uma série de atos que o MPM promove desde o início da semana. Na última segunda-feira (15), integrantes do movimento fizeram uma caminhada pela região do Sabará. Na sexta-feira (19), a previsão da organização é da realização de uma caminhada pelo Centro da cidade.

"Ainda não está definido, temos que esperar as negociações de hoje e também uma reunião que a Cohab (Companhia de Habitação de Curitiba) vai fazer com os representantes do movimento. Caso não dê para construir casas, o MPM luta para que seja constituído o aluguel social aqui em Curitiba", diz Pena.

O coordenador explica que o aluguel social é uma prática na qual o poder público subsidia parte do valor – ou o valor integral – necessário para pagar para alugar uma moradia. Conforme Pena, esta é uma prática utilizada em diversas cidades e pode ser uma solução temporária no caso de não haver recursos para construir casas.

Às 11 horas, uma comissão de 15 pessoas, integrante do protesto, entrou no plenário para falar aos vereadores. Não houve uma resposta direta dos parlamentares em relação às casas populares. Alguns vereadores, conforme Pena, se comprometeram com a possibilidade de aprovar o aluguel social. O debate, porém, será realizado apenas depois do segundo turno.

Ocupação

O local já foi ocupado duas vezes, em fevereiro e março deste ano. O grupo é formado principalmente por moradores do Uberaba, Centenário, Barigui e Cidade Industrial. O terreno pertence à empresa Damiani Engenharia, que informou, na época da ocupação, que aguarda parecer da prefeitura de Curitiba desde maio de 2010 para a construção de moradias populares na região.

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