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Cerca de 120 pessoas, entre moradores, familiares e comerciantes pediram mais segurança na região da Vila Guaíra | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Cerca de 120 pessoas, entre moradores, familiares e comerciantes pediram mais segurança na região da Vila Guaíra| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Avenida Presidente Kennedy, próximo ao cruzamento com a Rua Santa Catarina, na Vila Guaíra, ficou totalmente bloqueada para o trânsito durante cerca de uma hora no início da tarde de ontem, por causa de um protesto de comerciantes e moradores que pedem o fim da violência na região. A manifestação ocorreu em frente ao Bar e Lanchonete do Toninho, onde o proprietário, Antônio Nazário, de 52 anos, foi assassinado no último sábado.

Agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urba­nização de Curitiba S.A.(Urbs) estiveram no local e orientaram o trânsito, que registrou lentidão a partir das 13 horas. Segundo os organizadores do protesto, aproximadamente 120 pessoas participaram do ato.

De acordo com Luiz Berlim Jr., amigo e vizinho do comerciante assassinado no sábado, a falta policiamento é o principal motivo para o crescimento da violência. "Há dois meses o dono de uma panificadora do Lindoia [bairro vizinho], também foi morto em um assalto. Só nos últimos meses temos conhecimento de quatro assassinatos de comerciantes, fora os assaltos em pontos de ônibus", conta. Ele relata ainda que todos os casos têm semelhanças no modo de agir dos assaltantes. "Em geral eles aparecem em um carro preto e uma moto", diz. "A polícia já poderia ter feito um cerco na região", reclama.

O assassinato de Nazário ocorreu por volta das 21h20 de sábado, segundo a PM, quando a vítima encerrava o expediente no estabelecimento. De acordo com testemunhas, ele estava na cozinha quando a lanchonete foi invadida. Ao ouvir o barulho da caixa registradora, ele foi até o salão e viu um homem que roubava o dinheiro. Nazário agarrou o bandido para evitar o roubo, mas foi surpreendido por dois comparsas do assaltante que davam cobertura à ação.

Baleado em uma das pernas, o empresário ainda tentou se arrastar até a cozinha, mas levou mais dois tiros nas costas e acabou morrendo no local.

Por se tratar de latrocínio (roubo seguido de morte), o caso foi encaminhado à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

Ainda não existe nenhum suspeito. A polícia acredita que quatro pessoas estejam envolvidas no crime, mas o número ainda não é confirmado.

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