Moradores da Vila São Judas Tadeu, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, pararam o trânsito da BR-277 por cerca de 30 minutos ontem à tarde. Eles reivindicam que a Ecovia, concessionária que administra a rodovia no trecho entre Curitiba e o litoral do estado, instale uma passarela no quilômetro 77, onde há uma passagem subterrânea destinada a pedestres.
Segundo os moradores, desde que a Ecovia instalou telas no meio da estrada, impedindo a travessia de pedestres pela BR, muitas pessoas vêm sendo assaltadas na passarela subterrânea. "Mesmo de dia é perigoso passar por lá. Mas as pessoas estão com mais medo de passar à noite", afirma o estudante Marcelo José França, morador do bairro. "Sabemos que houve pelo menos um homicídio e um estupro no local", acrescenta.
A situação seria mais problemática para quem utiliza os ônibus metropolitanos no sentido São José-Curitiba, cujos pontos ficam do lado oposto ao da Vila São Judas Tadeu. "As escolas estaduais mais próximas são no Lindaura e no Jardim Ipê (em São José). O bairro ficou isolado", diz França. "Não vai adiantar a Ecovia instalar lâmpadas e outros equipamentos, porque certamente eles serão roubados."
A Ecovia instalou as telas no canteiro central da BR-277 para tentar diminuir os índices de atropelamentos. Segundo a concessionária, 20 pessoas foram atropeladas no trecho entre janeiro e agosto deste ano. Nos últimos dois meses, de acordo com a empresa, nenhum atropelamento foi registrado. A Ecovia informa ainda que há sete passarelas e três trincheiras subterrâneas nos oito quilômetros em que as telas foram instaladas.
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