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Agentes da Defesa Civil Municipal estão no prédio de número 10 da Rua Marquês de São Vicente (Gávea- Zona Sul), onde moradores e operários, que trabalhavam em obras de alguns apartamentos, sentiram tremores na parte da tarde desta quarta-feira.

O prédio, inaugurado em setembro do ano passado, teve uma obra na cobertura embargada pela Secretaria Municipal de Urbanismo por falta de projeto estrutural. Apesar do embargo, os moradores afirmam que os operários continuaram a trabalhar. Não se sabe ainda se os tremores têm relação com a obra.

Em janeiro, três prédios no Centro do Rio desabaram e deixaram 17 mortos. Da sobreloja de um edifício que fica em frente aos que foram abaixo, Otoniel Carlos da Costa Bonfim, supervisor de uma empresa de planos de saúde, testemunhou o desabamento. E revelou: antes de o Edifício Liberdade ruir, uma parede caiu no meio do prédio, numa altura que ele acredita ser do nono ou do décimo andar, abrindo um buraco. No nono, estava a obra que vem sendo apontada desde os primeiros dias como uma das prováveis causas do acidente. As investigações sobre o caso continuam.

Neste mês, um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, com risco de desabamento foi demolido pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop). Além do edifício, três casas construídas irregularmente também foram abaixo. Segundo laudo da Gerência de Vistoria Estrutural da Secretaria Municipal de Urbanismo, emitido em janeiro deste ano, o prédio de seis pavimentos, que estava desabitado, apresentava risco de desabamento e já tinha rachaduras na parede.

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