Campo Grande - Compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dario Morelli Filho, preso na Operação Xeque-Mate da Polícia Federal, conta, nos telefonemas trocados com várias pessoas, que, além de sócio de uma casa de bingos em Ilhabela (litoral paulista), tinha máquinas caça-níqueis de rua e expandia os negócios ilegais para cidades como São Sebastião e Ilha Bela. Ele conta como corrompia delegados e policiais e afirma que nem sempre pagava os prêmios corretamente aos jogadores. Morelli deixou claro, também, que contava com a impunidade pelo fato de ser membro do PT e ter contatos políticos importantes. Nas gravações, Morelli chama o presidente Lula, que é padrinho de seu filho, de "titio". Em um de seus diálogos com o ex-deputado Nílton Cézar Servo, Morelli afirma que não via problema em usar um telefone em seu nome, pois quando o caso caísse em Brasília, a Polícia Federal não ousaria atingi-lo. Morelli percebe que Servo acredita estar monitorado pela PF e se oferece para comprar um telefone para ele em seu nome. "Se rastrearem o meu nome, o cara já pensa duas vezes em fazer qualquer coisa", afirma Morelli, numa gravação.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião