O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) utilizou as redes sociais neste sábado (23) para responder a uma declaração do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que sugeriu que "serão tomadas as providências" contra o ex-juiz da operação Lava-Jato devido a uma publicação dele sobre a implementação de banheiros unissex no país.
“Temos um ministro dos Direitos Humanos que se cala quando seu chefe Lula adula Putin e Maduro, ataca o Tribunal Penal Internacional e ignora a importância de mulheres no Supremo Tribunal Federal. Mas está com tempo para ameaçar parlamentares por criticarem o governo”, escreveu o senador no X, ex-Twitter.
Silvio Almeida acusou os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR) de disseminarem informações falsas (fake news) ao alegarem que o governo federal havia autorizado banheiros unissex em escolas de todo o país. O ministro também mencionou publicações feitas por Moro e pelo ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP).
"Serão também adotadas medidas contra outros difusores de fake news, incluindo um indivíduo que já teve seu mandato cassado por desrespeitar mulheres em um país em conflito, e outro, um senador da República que, quando era juiz de direito, envergonhou o Poder Judiciário", acrescentou o ministro.
Na sexta-feira (22), Sergio Moro declarou que o governo Lula impôs "banheiros unissex em todas as escolas públicas do país". O ex-juiz estava se referindo a uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, um órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, dirigido por Almeida.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana