Morreu na madrugada de sábado, em Niterói, aos 78 anos, em decorrência de uma infecção pulmonar, o ator Arduíno Colassanti.
Segundo informou o Hospital Universitário Antonio Pedro, onde ele estava internado, já era a terceira passagem do ator pela instituição. Dessa vez, ele havia dado entrada no dia 12 de fevereiro. Colassanti era conhecido por ser um dos galãs do Cinema Novo. Estreou nas telas em El Justicero, de Nelson Pereira dos Santos, em 1967.
Quatro anos depois, também sob a direção de Nelson Pereira dos Santos, protagonizou o primeiro nu frontal da história do cinema nacional, em Como Era Gostoso o Meu Francês. No filme, ele interpretava um francês que era capturado pelos índios tupinambás, na época colonial. Colassanti atuou em mais de 30 filmes, a maior parte deles entre as décadas de 1960 e 1970. Num de seus últimos trabalhos, fez uma participação no filme Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida, em 2004.
Nascido em Livorno, na Itália, Colassanti veio morar no Brasil após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), junto com a irmã, a escritora Marina Colassanti. O pai, o também ator Manfredo Colassanti, combateu nas trincheiras tanto nessa quanto na Primeira Guerra (1914-1918).
Arduíno Colassanti foi também um dos pioneiros do surfe no Brasil, quando começou a praticar o esporte no Rio. Viveu casos com personalidades como Leila Diniz e Sônia Braga. Segundo esta última, os dois chegaram a morar juntos no barco de Colassanti, onde estavam "sempre nus e cozinhando peixe fresco na areia".
-
Mudança no Orçamento ajudará governo a viabilizar gastança em 2024
-
Moro, Dallagnol, Temer, Marco Aurélio Mello: as vozes em obra que revela bastidores da Lava Jato
-
Petrobras: governo Lula interrompe privatizações iniciadas na gestão Bolsonaro
-
Direita brasileira busca se fortalecer ao comparecer em peso à posse de Milei na Argentina
Enquete: De quem é a culpa pelo mau desempenho dos estudantes brasileiros no Pisa?
TSE não consegue notificar internautas multados em R$ 20 mil por dia por Alexandre de Moraes
Lobby da maconha: Câmara recebe exposição e audiência pública sobre “benefícios” da droga
Decisão do STF é vaga e impõe autocensura a jornais, dizem especialistas