Morreu neste fim de semana o comerciante Carlos da Costa Coelho, que tinha 91 anos. O corpo dele foi enterrado na tarde deste domingo (10) no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba. Coelho, que estava internado no Hospital Vita, era proprietário há quase seis décadas da Loja Coelho, aberta em 1957, e uma referência em moda masculina.
Mais que uma casa comercial, o espaço era quase um museu. Os móveis foram feitos sob medida para a inauguração. Além dos artigos à venda, o espaço também possuía objetos de decoração adquiridos ao longo do tempo durante as viagens de Coelho.
Situada no calçadão que liga a Praça General Osório à Rua Emiliano Perneta, na capital do Paraná, a loja vendia gravatas, chapéus, calçados, lenços, roupas, bengalas e outros acessórios majoritariamente masculinos. Com o atendimento cuidadoso, a loja conquistou clientes fiéis que não raras vezes fizeram da compra de roupas e artigos de vestuário uma tradição passada para filhos e netos.
Coelho foi personagem de reportagem publicada pela Gazeta do Povo e também foi ele o retratado na fotografia que conferiu o 3º lugar na categoria "Retrato individual" no concurso elaborado pela "Nuestra Mirada la rede de fotoperiodistas iberoamericanos" para o repórter fotográfico Henry Milléo, da Gazeta do Povo. A foto, intitulada "Último cavalheiro de Curitiba" apresentou um retrato tipo belle époque de Carlos Coelho.
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