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Campinas – O motorista de ônibus Manoel Francisco da Silva, 44 anos, morreu domingo, 31 dias depois de ter cerca de 75% do corpo queimado em um atentado atribuído a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) – durante a segunda onda de ataques ocorrida em julho –, em Nova Odessa (126 km de São Paulo).

O microônibus da Auto Viação Ouro Verde, que Silva dirigia, foi incendiado por quatro homens armados no dia 13 de julho à noite. Na ocasião, ao menos dez passageiros foram obrigados pelos criminosos a descer do veículo.

Os criminosos quebraram vidros e atiraram um coquetel molotov no interior do coletivo. O motorista ficou preso a um cinto de segurança e não conseguiu escapar das chamas.

Silva estava internado na Unidade de Tratamento de Queimados da Santa Casa de Limeira (SP) e respirava com a ajuda de aparelhos. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, seu quadro de saúde era grave porque Silva havia sofrido queimaduras de 1.º, 2.º e 3.º graus.

O motorista era casado e pai de duas filhas.

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