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O policial civil Napoleão Seki Júnior, de 38 anos, que algemou e matou a namorada em 24 de abril, no bairro Alto da XV, morreu por volta das 18h40 nesta quinta-feira, em decorrência dos ferimentos provocados por ele mesmo. Depois de disparar contra Paola Natália Cardoso, de 21 anos, Seki Júnior atirou embaixo do próprio queixo, mas não morreu e foi levado em estado grave para o Hospital Cajuru.

O crime foi na Rua Sete de Abril esquina com a Rua Reinaldino S. Quadros. Segundo informações de moradores e comerciantes da região, o casal seguia de carro pela Sete de Abril quando os dois desceram do veículo discutindo. Seki Júnior algemou as mãos de Paola nas costas e a levou para a calçada do outro lado da rua. De acordo com os relatos, enquanto conduzia a namorada, que gritava por socorro, o policial levantou os braços para sinalizar que estava armado.

Seki Júnior fazia serviços administrativos na corporação. Ainda em estágio probatório (período de três anos de experiência dentro do serviço público), ele respondeu a dois procedimentos por ser suspeito de protagonizar momentos de destempero emocional. Mesmo assim, os delegados que chefiaram o investigador não viram motivo para encaminhá-lo ao serviço psicossocial da Polícia Civil.

O primeiro caso envolvendo Seki Júnior ocorreu logo que entrou na corporação, em 2010. Foi uma briga de vizinhos. De acordo com o delegado-chefe da Divisão de Investigações Criminais (DIC), Luiz Alberto Cartaxo de Moura, o desentendimento virou um termo circunstanciado e terminou com um acordo entre as partes na Justiça.

Há pouco mais de um ano, conta Cartaxo, o investigador teria sacado a arma em um bar na cidade de Mauá, região metropolitana de São Paulo. O episódio, ainda não confirmado no processo, rendeu mais um procedimento administrativo disciplinar ao investigador.

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