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Dois dos três bandidos que fizeram sete reféns durante um assalto a uma transportadora no bairro Boqueirão, em Curitiba, na noite de quarta-feira (22), morreram pouco depois de serem baleados por policiais militares. Na ocasião, um dos reféns, um policial e os três assaltantes foram alvejados. Logo depois do assalto, a Polícia Militar (PM) havia informado à reportagem que nenhum corria risco de perder a vida, mas divulgou nesta quinta-feira (23) a morte dos dois assaltantes. O terceiro bandido está hospitalizado, sob escolta policial.

Segundo informações da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), os bandidos invadiram a transportadora, localizada na Rua Bom Jesus do Iguape, entre as ruas Nossa Senhora da Paz e Diogo Mugiatti, pouco depois das 20h15. Três equipes da PM teriam flagrado o roubo. Sem ter por onde fugir, os bandidos então fizeram sete pessoas refém.

Cerca de meia hora depois do início do assalto, os criminosos mandaram três dos sete reféns entrar em um veículo Renault Kangoo e furaram o bloqueio policial, disparando contra os agentes. Um dos disparos atingiu a mão de um policial militar. O ferimento é considerado leve e o policial foi encaminhado ao Hospital Cajuru, sem risco de perder a vida. Com os disparos, os reféns saltaram do veículo, que estava ainda em movimento. Um deles foi atingido por um tiro e encaminhado ao Hospital Evangélico, também sem risco de morte.

Na troca de tiros, os policiais feriram dois dos três assaltantes, que não foram identificados. Eles foram encaminhados ao Hospital Cajuru, mas ambos chegaram mortos ao local. O terceiro criminoso fugiu a pé, mas acabou capturado pouco depois, segundo informações da Sala de Imprensa da PM. Ele deu entrada no fim da noite, também no Cajuru. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o criminoso, identificado como João Antônio dos Santos, de 25 anos, também foi baleado, mas não corre risco de morrer.

Equipes do Batalhão de Choque compareceram ao local para auxiliar na captura do criminoso que havia escapado. Diferente do que foi divulgado anteriormente, o Batalhão de Choque participou da ocorrência apenas após a troca de tiros e não chegou a estabelecer contato ou tentar negociar com os assaltantes.

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