• Carregando...

O Paraná apresentou uma queda de 42,41% no índice de mortalidade infantil, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta segunda-feira (1º). O estudo aponta também um aumento na expectativa de vida, além de uma redução na morte prematura de jovens do sexo masculino por causas violentas no estado.

Segundo a pesquisa, em 1991, o índice de óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos era de 32,30 no Paraná. Agora, este índice chega a 18,60, enquanto a média nacional é de 24,32. Com isso, o estado paranaense saltou da oitava para a sexta colocação entre todos os estados brasileiros.

O índice preliminar de mortalidade infantil no Paraná, em 2006, é de 13,75 por mil nascidos vivos, informou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A diferença dos números acontece pelo fato de o IBGE levar em conta a expectativa populacional, enquanto que a Sesa considera os nascidos vivos.

O Brasil, como signatário da Cúpula do Milênio, tem como meta alcançar, até 2015, uma taxa de mortalidade infantil próxima a 15%, embora a projeção feita pelo IBGE aponte para 18,20%. Os resultados do Censo Demográfico de 2010 oferecerão subsídios mais precisos para uma melhor avaliação das possibilidades de o Brasil atingir esta meta contida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Expectativa de vida Já a expectativa de vida do paranaense aumentou de 69,4 para 74,1 anos, de acordo com a pesquisa. A média nacional também aumentou, de 67 para 72,57 anos. Entre 1991 e 2007, a população paranaense ganhou 4,67 anos em expectativa de vida ao nascer. É o maior crescimento da região Sul. Os catarinenses tiveram aumento de 4,46 e os gaúchos de 3,90. Os maiores índices de crescimento foram conquistados no Nordeste

A mesma pesquisa revela que o índice de expectativa de vida poderia ser maior, não fossem as mortes por causas violentas, entre homens de 15 a 24 anos. No Paraná, o índice é de 3,85 para cada mil. O índice nacional é 4,2. O Paraná ocupa a 14ª posição neste triste ranking, que tem na liderança o Amapá (6,15), seguido de São Paulo (5,94), Distrito Federal (5,80), Rio de Janeiro (5,15), Ceará (4,73), Pernambuco (4,55) e Roraima (4,49). Na região Sul, Santa Catarina apresenta 3,57 e o Rio Grande do Sul, 4,04%.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]