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Rio de Janeiro – Uma missa e um ato público marcaram ontem o primeiro mês da morte do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, que foi arrastado por sete quilômetros, preso ao cinto de segurança do carro, por assaltantes em fuga. Na missa, iniciada no fim da manhã na igreja da Candelária, centro do Rio de Janeiro, os pais do menino voltaram a defender a redução da maioridade penal. No início da tarde desta quarta, após a missa, os participantes da missa realizaram ainda um ato cívico contra a violência.

Na terça-feira, a mãe do garoto, Rosa Cristina, havia participado de audiência da 2.ª Vara de Infância e Juventude do Rio e, por uma fresta de uma porta da sala, reconheceu dois dos cinco acusados de assassinar o filho – o adolescente de 16 anos que está entre os acusados não foi reconhecido.

João Hélio estava com a mãe e com a irmã quando assaltantes renderam as vítimas em Oswaldo Cruz (zona norte do Rio) e levaram o veículo da família. O menino não conseguiu sair e ficou pendurado pelo cinto de segurança. Além do adolescente, cinco pessoas foram presas acusadas de envolvimento no crime.

De acordo com a Polícia Civil, o menor rendeu a mãe de João Hélio e entrou no banco traseiro do carro. Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, teria assumido o volante do carro e dirigido por todo o percurso. Diego Nascimento da Silva, 18, de acordo com o inquérito, ficou no banco do carona e chegou a ameaçar com uma arma um motociclista que tentou avisar que o garoto estava pendurado. Tiago Abreu Mattos, 18, e Carlos Roberto da Silva, 21, estariam no táxi que levou o grupo ao local onde o crime foi cometido.

Os quatro maiores de idade tiveram a prisão preventiva decretada no dia 27 de fevereiro. Segundo denúncia (acusação formal) do Ministério Público, eles responderão pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e quadrilha armada.

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