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O vereador de Curitiba, Tico Kuzma (PPS), se achava ambientado com a violência da capital. Filho de delegado, encarava a situação com certa naturalidade. Até o dia em que o pai foi assassinado, há oito meses. "Eu pensava que isso era coisa que só acontecia com outros", diz. Desde a perda, decidiu que iria se dedicar a fazer propostas para a segurança pública.

O ex-delegado da Polícia Civil Leonidas Kuzma, morreu quando três jovens tentavam roubar a sua caminhonete. Ele tinha saído de um bar próximo de sua casa, no Capão Raso, para levar alguns amigos até a Vila São Pedro. Recebeu um tiro no ombro e morreu a caminho do Hospital do Trabalhador.

Experiência

Ao entrar no universo das delegacias para tentar ajudar nas investigações sobre a morte do pai, Tico Kuzma afirma ter descoberto a verdadeira situação da segurança pública do Paraná. "A culpa não é da polícia. Hoje a gente tem a mesma estrutura do anos 80, fica muito difícil fazer qualquer coisa", explica.

O vereador conta que três pessoas estão presas, acusadas do crime. Segundo ele, ainda são apenas suspeitos porque não foram conferidas suas impressões digitais com as que foram encontradas no carro de Leonidas. "Falta gente para que o trabalho seja mais ágil." (AG)

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