O Ministério da Saúde constatou queda no número de casos, internações e mortes provocadas pela malária entre 2005 e 2009. Os casos passaram de 607.801, há cinco anos, para 306.908, no ano passado. As mortes diminuíram 52%, de 122 para 58. A quantidade de pessoas hospitalizadas caiu 60%, de 11.149 para 4.442 no período analisado. As informações são do Ministério da Saúde.
Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, José Ladislau, a redução nos indicadores está relacionada à ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento. Em 2003, 48% dos doentes recebiam o tratamento. No ano passado, o porcentual foi de 60%.
Apesar da queda, a incidência da malária continua alta no país. Um dos desafios é amenizar o sabor amargo das drogas usadas para tratar a doença, principal motivo de abandono do tratamento, que dura uma semana. "As pessoas abandonam o tratamento pela metade e aumenta a resistência do parasita ao medicamento", disse.
A malária é causada por um parasita transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. A doença provoca fraqueza, febre alta, calafrios e dores de cabeça e no corpo. Uma pessoa pode ser infectada várias vezes. Não há vacina contra a doença.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião