O motoboy Gerson Antônio Rocha Júnior, 33 anos, estava no primeiro andar do prédio da TAM Express quando o local foi atingido pelo Airbus da companhia. "Eu caminhei entre o fogo", relembra o motoboy sobre os instantes em que esteve dentro do edifício cercado por escombros, gritos e chamas. Rocha Júnior teve queimaduras de 3.º e 4.º graus na cabeça e na mão direita. Na última sexta, recebeu alta do Hospital do Servidor Público. Ontem, ele segurava a capa de chuva que usava no dia do acidente. A roupa ficou toda chamuscada pelo incêndio. "Só um cientista poderá explicar como essa roupa suportou aquele fogo." Eram 18h50 quando ele descia as escadas do primeiro andar para o térreo. "Já estava no fim do meu expediente. Eu iria descer para bater o ponto."
Segundo Rocha Júnior, as labaredas eram tão intensas que ele não conseguia ver nenhuma parte de seu corpo. "Naquele momento, pensei: a morte está aqui, minha sentença está assinada."
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