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Atualizado às 17h30Uma manifestação reuniu cerca de 40 motoboys nesta terça-feira na Rua Carlos Klentz, bairro Fazendinha, em Curitiba. Vários pneus foram queimados em protesto contra os constantes acidentes que acontecem em uma das curvas da rua, próximo ao Bosque do Fazendinha. Os moradores e comerciantes reivindicam a instalação de lombadas no local.

De acordo com um dos coordenadores da manifestação, o problema é combatido há três anos. "Há muito tempo nós buscamos uma solução com a prefeitura. Quando os ônibus passam por aqui eles derramam óleo diesel na pista e volta e meia um motoqueiro derrapa e cai", afirmou Roni Jefferson Batista, proprietário de uma empresa de motoboys.

Segundo o empresário, vários contatos já foram feitos com a prefeitura, mas nunca houve uma reposta satisfatória para acabar com o problema. "Eu já cansei de esperar, por isso sempre compro sacos de cal para jogar na rua e diminuir o perigo de acidentes. Acho que dessa vez conseguimos chamar a atenção das autoridades", explicou.

Na manhã desta terça um motoqueiro sofreu um acidente no local e, segundo os manifestantes, foi a gota d’água. "O homem derrapou e se machucou bastante. Chamamos o Siate mas ele sequer apareceu. Tivemos que levar o acidentado num carro particular para o hospital", disse Batista.

O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros não registrou nenhuma solicitação de atendimento a acidente com moto para a região neste período. "Fomos chamados para apagar o fogo nos pneus, mas somente isso", afirmou o sargento Ibañez.

A Prefeitura de Curitiba se pronunciou através de sua assessoria de imprensa. A Diretran – órgão que gerencia o trânsito na cidade – declarou que a sinalização no local está em perfeitas condições e é adequada.

Ainda segundo a assessoria, a Gerência de Vistorias da Urbs, empresa que administra a frota de ônibus do transporte coletivo de Curitiba, todos os veículos passam por duas vistorias anuais e nenhuma reclamação em relação a derramamento de óleo foi feita.

A Urbs informou ainda que vai realizar uma investigação especial para verificar se existe, ou não, o problema. O empresário Roni Jefferson Batista, organizador do protesto, será convidado para participar das investigações, segundo a assessoria da Prefeitura.

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