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O motorista Eduardo Garzuze, que se envolveu num acidente de trânsito no último domingo (22), quando três pessoas da mesma família morreram, estava alcoolizado na hora da batida. O resultado do exame foi divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta sexta-feira (27). Garzuze já teve a prisão decretada e foi indiciado por homicídio com dolo eventual, mas só deve receber alta do Hospital do Trabalhador no início da semana que vem.

De acordo com o exame, o motorista tinha 5,4 decigramas de álcool por litro de sangue, e somente a partir de 6 é que alguém passa a ser enquadrado no Art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de condução por embriaguez. Em outras palavras, se não houvesse acidente fatal, Garzuze seria apenas multado com essa taxa de álcool no sangue.

A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), no entanto, criticou o fato de o sangue de Garzuze só ter sido colhido nove horas depois do incidente. Segundo o laudo, o material foi captado às 13h45, o que teria dado tempo para a quantidade detectada diminuir.

O acidente

A colisão, flagrada pela câmera de segurança de uma loja de imóveis, aconteceu no cruzamento entre a Avenida Silva Jardim e a Rua Alferes Poli e envolveu dois veículos. O carro de Garzuze, um Ford Ka, acertou a lateral de um Corsa Classic que levava quatro pessoas: a costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos; sua filha, Gabriele Empinotti, 23 anos, o neto Igor Empinotti de Oliveira, 9 anos, e o noivo de Gabriele, Jackson Adriano Ferreira, de 31 anos.

Os três primeiros morreram no acidente. Jackson está internado no Hospital Evangélico. De acordo com a assessoria do hospital, o estado da vítima é estável, ele se recupera e deve receber alta nos próximos dias. Lorena, Gabriele e Igor foram sepultados na última segunda-feira (23), em São José dos Pinhais.

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