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O segundo motorista que se envolveu em um acidente que matou seis pessoas em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, se apresentou nesta segunda-feira (30) à polícia.

O auxiliar administrativo Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos, chegou ao 2º DP (Bras Cubas), por volta das 10h acompanhado de seu advogado.

Ele ficou dentro da delegacia durante duas horas e depois foi liberado. O advogado Francisco Alves Lima, de 73 anos, disse que o jovem se colocou a disposição da polícia para a investigação do caso. Ele havia fugido após o acidente.

Segundo ele, Paulo Henrique é inocente e não deve ser preso, pois ele "também é uma das vítimas". "Ao ultrapassar o carro, o meu cliente fugiu pensando que era um assalto. Ele não foi culpado do acidente", disse Lima.

Para o advogado, o ano e o modelo do carro de Paulo impossibilitam ele a disputar qualquer tipo de racha. "Não tem como ele disputar corrida com ninguém. O Paulo dirigia um Palio 93 com motor 1.0. Não tem como ele correr, ainda mais na estrada onde foi o acidente, que é totalmente esburacada", afirmou Lima.

Tragédia

Um grupo, de oito pessoas, estava conversando na Estrada do Rio Grande, no bairro Conjunto Residencial Santo Ângelo, quando um motorista em um Chevrolet Monza perdeu o controle do veículo e saiu da pista em direção a eles.

Lucas Baptista Lopes, 13 anos, Jeferson Andrade Nunes, 17 anos, Herick Henrique Pereira, 17 anos, Patrícia Fontana, 19 anos, Rebert Nascimento Silvério, 19 anos e André Francisco Duarte, 22 anos, morreram na hora.

O carro dirigido pelo pedreiro Reginaldo Ferreira da Silva, 40 anos, tinha quatro passageiros. Eles contaram que saíam de uma festa quando o condutor foi provocado por Paulo Henrique e deu início ao racha.

As testemunhas também relataram que o pedreiro tinha consumido bebida alcoólica. Ele foi preso em flagrante e será indiciado por homicídio doloso e embriaguez ao volante.

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