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O condutor da caminhonete que se envolveu em um acidente de trânsito no bairro Juvevê, em Curitiba, na madrugada de sábado (9), responderá ao processo em liberdade. O veículo colidiu com um táxi e causou a morte do motorista Edson Salvador de Lara, 49 anos, e do passageiro, Ricardo Possoli Filho, 62 anos. O acidente ocorreu no cruzamento das ruas José de Alencar com Augusto Stresser, às 2h20 de sábado.

O universitário Leonardo Brandalise Kucinski, 20 anos, havia sido detido e encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba. O superintendente da Dedetran, Santos Dumont de Menezes Júnior, disse que não havia sido arbitrada fiança para Kucinsk por causa da gravidade do acidente, mas o motorista foi solto por decisão da Justiça.

A defesa de Kucinski entrou com um pedido de liberdade provisória no sábado. O pedido foi deferido pelo juízo de plantão e o condutor foi solto na manhã de domingo (10).

Kucinski responderá em liberdade por duplo homicídio. A Dedetran investiga o caso e ao fim do inquérito será decidido se o homicídio foi culposo (sem intenção de matar) ou dolo eventual (quando se assume o risco).

De acordo com o telejornal Paraná TV 2a. edição, da RPCTV, o motorista da caminhonete teria batido no semáforo da Rua José de Alencar e depois atingiu o táxi, que trafegava pela Rua Augusto Stresser. Testemunhas disseram à RPCTV que o motorista da caminhonete avançou o sinal e conduzia em alta velocidade. O condutor, de 20 anos, se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Outro lado

O advogado de defesa de Leonardo Brandalise Kucinski, Alberto Ivan Zakidalski, disse que existem duas testemunhas que afirmam que foi o condutor do táxi que avançou o sinal vermelho. Segundo Zakidalski, as duas pessoas trafegavam na mesma via que o universitário – Rua José Alencar. Essas testemunhas não eram conhecidas das partes.

Sobre o teste do bafômetro, o advogado afirmou que o cliente não se submeteu ao teste no cruzamento onde ocorreu a colisão por causa de um grupo de taxistas que foram ao local. A versão da defesa é de que esses taxistas ameaçaram o universitário e as duas testemunhas. "O meu cliente se colocou à disposição da polícia para fazer o teste do bafômetro na delegacia, mas acabou não sendo feito", argumentou o advogado de Leonardo Brandalise Kucinski.

Zakidalski disse ainda que não é possível saber em qual velocidade o universitário trafegava no momento do acidente, o que será revelado somente pela perícia.

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