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Proprietário de uma oficina mecânica e dono de três carros e uma moto, o empresário Rubens Carlos Ferrari, 51 anos, já freqüentou três cursos de reciclagem por ter ultrapassado o limite de pontos na carteira de habilitação. A última bateria de aulas foi em setembro, quando teve que entregar o documento ao Departamento de Trânsito (Detran) por seis meses. "Tenho 12 funcionários que saem com os carros dos clientes. Aí quando vem a multa, o cliente nos traz e eu não sei quem saiu com o carro naquele dia. Por isso assumo as multas", explica Ferrari como uma das razões para tantas notificações. Ele calcula que, nos últimos dois anos, gastou R$ 5 mil no pagamento de multas. Só um dos carros tinha R$ 1,8 mil em multas. A maioria das infrações é por excesso de velocidade. "Quando a gente vê, já passou no radar acima da velocidade permitida."

O vendedor AFS, 26 anos, também já passou pela reciclagem. Em fevereiro do ano passado, S voltava da casa da namorada, em Campo Largo, quando foi abordado por dois policiais a três quadras de casa, no bairro Orleans. Por não portar os documentos da moto e a carteira de habilitação, levou uma multa de R$ 2,6 mil. "Além dessas duas coisas, me acusaram de tentativa de fuga, porque tinha acontecido um assalto no bairro e a moto envolvida era parecida com a minha", conta S, que perdeu a carteira por um ano – o documento era uma permissão, período no qual o motorista não pode cometer infrações. (TB)

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