O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo decidiu mandar a júri popular o representante comercial Rafael Penha Guazelli, que em 2006 atropelou e matou a promotora de eventos Fabiana Cardoso Guimarães, na região central de Sorocaba. O inquérito da Polícia Civil apurou que ele dirigia embriagado e fugiu sem prestar socorro à vítima.
O TJ acatou a tese da justiça de Sorocaba, de que o representante comercial cometeu homicídio doloso (intencional), por estar em alta velocidade e sob o efeito de álcool. Segundo o inquérito, o exame toxicológico revelou que ele tinha 1,1 decigrama de álcool no sangue, quase o dobro do máximo tolerado. Ele pode ser condenado a uma pena mínima de 12 anos de prisão.
A defesa de Guazelli vai entrar com recurso na tentativa de desclassificar o crime para homicídio culposo (sem intenção). Nesse caso, o acusado não iria a júri, sendo julgado pelo juiz, e a pena mínima, em caso de condenação, cairia para seis anos de detenção, com possibilidade de regime semiaberto. A data do júri depende do julgamento do recurso.
Fabiana foi atropelada na madrugada de 16 de dezembro, quando saía de um restaurante, na companhia de familiares. O motorista deixou o local. Irmãos e amigos da vítima presenciaram o atropelamento. Guazelli foi preso por policiais militares logo após a fuga, mas pagou fiança de R$ 700 e não ficou na prisão.
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