Motoristas e cobradores de ônibus aceitaram a proposta de reajuste apresentada pelo sindicato patronal na tarde desta terça-feira (19) e descartaram uma nova paralisação da categoria na capital paulista.
Segundo o sindicato dos motoristas e cobradores, as empresas de ônibus elevaram a proposta de reajuste salarial de 8,5% para 9%, subiram o valor do vale-refeição de R$ 16 para R$ 19 e propuseram o pagamento de R$ 1.000 relativo ao PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).
A categoria pedia inicialmente reposição da inflação (em torno de 8%) e mais um aumento salarial real de 7%, mas acabou aceitando a proposta das empresas.
Na semana passada, a categoria chegou a fazer uma paralisação de duas horas, quando fecharam todos os terminais da SPTrans e afetaram em torno de 675 mil passageiros.
O piso salarial de motoristas de ônibus de São Paulo é de R$ 2.151,40 e dos cobradores é de 1.244,20, com data-base em maio. O último reajuste da categoria foi no ano passado, de 10%.
Segundo o sindicato patronal, a capital paulista tem o segundo maior salário de motoristas de ônibus do país, atrás apenas de Porto Alegre, que com o dissídio deste ano chegou a R$ 2.168.
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