Os trabalhadores do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana entregaram nesta quarta-feira (25) a pauta de reivindicações da categoria ao sindicato patronal, o Setransp. Com a data-base em fevereiro, o mesmo mês da renovação da tarifa, eles pedem 15% de reajuste salarial, abono de R$ 500 e auxílio-alimentação igual ao pago aos trabalhadores da Urbs. A negociação salarial da categoria é importante porque impacta no preço da tarifa paga pelos passageiros.
Pela proposta dos funcionários, o benefício deve alcançar R$ 977,22, somando o auxílio-alimentação de R$ 670,48 e o crédito no cartão-alimentação de R$ 306,74. Hoje, o benefício pago é de R$ 500 mensais, por meio de um cartão alimentação.
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A categoria também quer que as empresas paguem multa de R$ 500 por funcionário e por dia de atraso no pagamento do salário e adiantamento salarial.
Ao todo, a pauta de cobradores e motoristas tem 79 itens sendo reivindicados. Além da parte financeira, houve protocolo de solicitações relacionadas à jornada da categoria. Entre elas, estão a adoção de uma escala especial para funcionárias que tiveram filho nos últimos 12 meses; proibição do desconto em folha do valor de multas de trânsito, até que os recursos estejam esgotados; proteção e adequação dos tubos à chuva, frio e calor; e inclusão de bermuda no uniforme.
O presidente do Sindimoc, que representa os trabalhadores, Anderson Teixeira, diz que a entidade está aguardando um posicionamento do Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus. Para ele, é possível atender as principais reivindicações apresentadas. “Esperamos poder resolver problemas que temos de muitos anos”, define.
A assessoria de imprensa do Setransp informou que o sindicato está analisando a pauta de reivindicações do setor. Um parecer deve ser divulgado no início da semana que vem.
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