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Protesto foi iniciado em torno das 4h30 desta terça-feira (24) | Divulgação/Sindimoc
Protesto foi iniciado em torno das 4h30 desta terça-feira (24)| Foto: Divulgação/Sindimoc

Após uma assembleia entre as 4h30 e 5h30 desta terça-feira (24) no terminal central de ônibus de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), motoristas e cobradores demitidos no dia 2 de março – e que ainda não receberam suas verbas rescisórias – fizeram uma paralisação de uma hora no local. No entanto, não houve impacto no funcionamento das linhas de ônibus que atendem a região.

De acordo com Anderson Teixeira, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), os 16 trabalhadores decidiram dar um prazo de 72 horas para a empresa Araucária TC, responsável pela integração entre Araucária e Curitiba, efetuar o pagamento. “De toda maneira, estamos tomando as medidas cabíveis na Justiça para congelar os bens da empresa e garantir o pagamento”, disse Teixeira. Além dos motoristas e cobradores, 28 funcionários da área administrativa também foram demitidos.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que, com a desintegração do sistema de transporte coletivo, a Araucária TC vem sofrendo perdas em duas frentes: chega a 30% o volume de evasão de receita nos dois terminais do município em função de passageiros que pulam catracas; e o governo do estado ainda não definiu na sua totalidade o pagamento de subsídios, o que compromete o caixa da empresa.

Além disso, a Setransp afirmou que a Araucária TC entrou nesta terça-feira (24) com um pedido no Ministério Público do Trabalho de encontro de conciliação com o Sindimoc para acertar as rescisões dos 16 motoristas e cobradores desligados.

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