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Para os agentes de trânsito lidarem com pessoas de todos os tipos no trânsito de Curitiba também não é tarefa das mais fáceis. As reclamações dos motoristas são inúmeras, boa parte delas sem fundamento. Ivone Oliveira, 36 anos, agente de trânsito há 18 anos e supervisora do Anjos da Guarda, equipe da Direção de Trânsito de Curitiba (Diretran) que socorre agentes ameaçados de agressões pelos motoristas infratores, coleciona histórias desse tipo.

Ivone revela que os motoristas usam das mais variadas artimanhas para tentar se livrar das multas, que vão desde fingimentos até ameaças de agressão. "Eles pedem para termos bom senso, mas para eles, ter bom senso, é sempre liberá-los", explica. Ivone conta também que em tantos anos de profissão já ouviu as mais diversas mentiras. "Certa vez, eu estava notificando um carro sem o cartão do ‘Estar’, quando um senhor me falou ‘espera só um momentinho que o dono do carro está naquela loja e já vem’. Respondi que ia deixar a notificação e aí o motorista poderia me procurar", conta. A surpresa de Ivone foi quando ouviu a resposta do mesmo senhor: "Está bem, sou eu o dono do carro."

Entre outras situações inusitadas, certa vez um motorista chegou a se ajoelhar perante ela para tentar se livrar de uma multa. Em outra, ela teve que interromper a relação sexual de um casal no interior de um veículo para autuar o motorista infrator. (TC)

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