Motoristas e cobradores da cidade de São Paulo cruzaram os braços e fecharam os terminais de ônibus na manhã desta terça-feira (12). Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 7% além da inflação, vale refeição com valor unitário de R$ 22 e participação no lucro de R$ 2 mil. Segundo o presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, a paralisação é um alerta para o setor patronal e a administração municipal.

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“A manifestação é um repúdio à proposta apresentada pelos patrões, que já foi reprovada pela categoria”, afirma. Para Noventa, o sindicato patronal ofereceu aumento de 7,21%, que corresponderia apenas à inflação, além de vale refeição de R$ 17,69 e participação no lucro de R$ 600. Em nota, a SpUrbanuss considerou a manifestação “intempestiva” e que pode “ocasionar sérios transtornos à mobilidade do paulistano”. A paralisação estava marcada para as 10 horas desta manhã e deve durar até o meio-dia.

No Terminal Parque Dom Pedro, meia hora antes alguns ônibus alguns já estavam encostados. Às 9h45, os motoristas eram impedidos por manifestantes de darem partida nos coletivos. No entanto, não houve tumulto. Por volta das 9h40, vários ônibus cruzavam a Avenida Rudge, na região da Barra Funda, na zona oeste, sentido Terminal Santana, com a sinalização desligada, indicando apenas o nome da viação, e sem transportar passageiros.

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Uma assembleia está marcada para a manhã da próxima quinta-feira, 14. Caso não haja uma nova proposta, o Sindmotoristas não descarta novas paralisações.

De acordo com a SPTrans, todos os 29 terminais municipais que a empresa gerencia estão fechados.