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Brasília e Rio – A decisão de suspender 80% do tráfego aéreo brasileiro no fim do mês passado foi pautada pelo ímpeto, não pela experiência. Naquela sexta-feira, 30 de março, apenas um quarto dos controladores de vôo do centro de controle em Brasília, o Cindacta 1, tinha mais de 20 anos de serviço. O movimento foi majoritariamente dos mais jovens graduados do período pós-redemocratização.

Baixa

No jargão das Forças Armadas, a maioria dos rebelados é formada por sargentos "modernos". O termo é usado para classificar os militares com no máximo 25 anos de idade e 5 de quartel – o que não é suficiente nem para pleitear a primeira promoção na caserna. São terceiros-sargentos, da base da carreira de controlador de vôo, com salário líquido de R$ 2.100. Como todos os seus pares, eles têm outras funções. "Não estão preocupados em seguir carreira. Querem terminar a faculdade e pedir baixa", resume um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB).

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