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Um protesto contra o aumento de R$ 0,15 no preço da passagem de ônibus, convocado pela Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba (FLTC), está marcado para ser realizado amanhã. De acordo com o coletivo, que reúne movimentos sociais que buscam a redução da tarifa, os manifestantes devem se encontrar na Boca Maldita, a partir das 18h. A ideia é fazer uma passeata na sequência, mas os organizadores do evento afirmam que o itinerário será decidido no local, variando de acordo com a quantidade de pessoas presentes. A página do evento no Facebook contava com 515 confirmações, por volta das 16h dessa quinta-feira.

Na última terça-feira, os integrantes do movimento protocolaram um pedido de audiência com o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet, o que não foi atendido. Os integrantes queriam explicações sobre o aumento na tarifa cobrada do usuário da Rede Integrada de Transporte, que subiu de R$ 2,70 para R$ 2,85. Depois da tentativa de encontro fracassada, os membros da FLTC realizaram uma assembleia em que definiram uma pauta de demandas, como a redução da passagem para R$ 2,70, o fim do subsídio, contratação de cobradores, aprovação do projeto de lei do Passe Livre e posterior adoção da tarifa zero.

Aumento

Na última sexta-feira (7), a Prefeitura de Curitiba anunciou um reajuste de 5,5% na tarifa paga pelo usuário do sistema de transporte público na Rede Integrada de Transporte (RIT), que atende Curitiba e 13 municípios da região metropolitana. A passagem subiu de R$ 2,70 para R$ 2,85 e o aumento passou a valer na terça-feira (11). O objetivo é reduzir os subsídios dados pelo município e governo do estado, trazendo uma economia de R$ 7,5 milhões aos cofres públicos.

Em fevereiro, data estabelecida na licitação para o reajuste do contrato, um novo aumento deve ser estabelecido. No entanto, os R$ 0,15 a mais que serão pagos pelos usuários não interferem em outras questões relativas ao sistema, que podem ser retrabalhadas sem reajuste, e resultar em melhorias. Além disso, o prefeito Gustavo Fruet também citou quatro pontos principais que serão considerados para o próximo reajuste.

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