Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio deu parecer contrário à concessão de habeas corpus à procuradora aposentada Vera Lúcia de SantAnna Gomes, acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória. A procuradora entregou-se à Justiça na última quinta-feira, após oito dias foragida. Ela está no Presídio Feminino Nelson Hungria, no complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Impetrado pelo advogado Jair Leite Pereira, o pedido de habeas corpus deve ser julgado hoje.
De acordo com a promotora Lilian Pinho, se for posta em liberdade, Vera Lúcia "poderia criar embaraços para a instrução criminal". O parecer acrescenta que a soltura da procuradora ameaça a "garantia da segurança pública", pois, como constava na denúncia oferecida pelo Ministério Público, "as testemunhas oculares dos fatos, cruciais à instrução criminal, foram uníssonas em afirmar terem sido vítimas de humilhações, constrangimentos e ameaças veladas feitas pela denunciada, que a todo tempo ressaltava sua condição de procuradora de Justiça e pessoa influente deixando subentendidas eventuais retaliações a quem de alguma forma a prejudicasse."
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Centrão espera liderar eleição municipal apesar de papel inédito da polarização
-
Milei transforma Argentina em maior aliada de Israel na América Latina
-
PL e Novo disputam protagonismo pelos votos da direita em Belo Horizonte
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião