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Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio deu parecer contrário à concessão de habeas corpus à procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes, acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória. A procuradora entregou-se à Justiça na última quinta-feira, após oito dias foragida. Ela está no Presídio Fe­­minino Nelson Hungria, no complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Impetrado pelo advogado Jair Leite Pereira, o pedido de habeas corpus deve ser julgado hoje.

De acordo com a promotora Lilian Pinho, se for posta em liberdade, Vera Lúcia "poderia criar embaraços para a instrução criminal". O parecer acrescenta que a soltura da procuradora ameaça a "garantia da segurança pública", pois, como constava na denúncia oferecida pelo Ministério Público, "as testemunhas oculares dos fatos, cruciais à instrução criminal, foram uníssonas em afirmar terem sido vítimas de humilhações, constrangimentos e ameaças veladas feitas pela denunciada, que a todo tempo ressaltava sua condição de ‘procuradora de Justiça’ e ‘pessoa influente’ deixando subentendidas eventuais retaliações a quem de alguma forma a prejudicasse."

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