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A arquiteta Adriana Villela, 46 anos, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilella, foi denunciada nesta sexta-feira (24) pelo Ministério Público do Distrito Federal pela morte do pai, da mãe, Maria Carvalho, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva.

Os três foram encontrados mortos a facadas no dia 31 de agosto de 2009. Adriana nega o crime. A denúncia será encaminhada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

A denúncia foi oferecida pelo promotor Maurício Miranda, que se manifestou contrário ao pedido de prisão preventiva para Adriana feito pela Polícia Civil. A decisão agora será do juiz Fábio Francisco Esteves, que aguardava a manifestação do MP. O advogado de Adriana, Rodrigo Alencastro, disse ao G1 que considerou "precipitada" a denúncia por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

"A prisão o MP afastou, e nós ficamos satisfeitos com isso, pois a prisão não seria adequada. Agora, eu acho precipitado o desencadeamento de uma ação penal contra a Adriana. As investigações continuam. Vamos fazer a defesa e mostrar que a denúncia é improcedente e que ela não tem envolvimento no crime", afirmou o advogado.

Ao todo, a polícia pediu a prisão preventiva de cinco suspeitos de envolvimento na morte do ex-ministro. Quatro deles – a vidente Rosa Maria Jacques e o marido dela, João Tocheto de Oliveira, o policial civil José Augusto Alves e a delegada Marta Vargas, responsável pelo início das investigações – tiveram a prisão solicitada porque, segundo a polícia, estavam obstruindo as investigações. Marta foi a única dos quatro que não cumpriu prisão temporária. Os demais já tinham sido presos temporariamente pelo mesmo motivo.

Na análise finalizada hoje, o MP se manifestou contra os pedidos de prisão. Segundo o MP, os procedimentos que existem contra os policiais foram encaminhados para o Núcleo de Controle da Atividade Policial. Segundo o Tribunal de Justiça do DF, ainda não há prazo para o juiz definir sobre as prisões.

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