O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul denunciou à Justiça, na última quinta-feira, 12 pessoas no caso do sequestro de dois agricultores paranaenses que terminou com a morte de um dos reféns e de um policial da Brigada Militar gaúcha, em dezembro do ano passado, em Gravataí (RS). Além dos oito integrantes da quadrilha que planejaram o sequestro, um delegado gaúcho e três policiais paranaenses, sendo dois delegados e um investigador do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, também estão entre os denunciados.
De acordo com o MP, os agentes do Paraná são acusados de "omissão (...) por não terem evitado o crime quando podiam e deviam evitá-lo, dada a condição funcional dos policiais civis". Os paranaenses atiraram contra o brigadista Ariel da Silva depois que ele os abordou sem se identificar como policial.
Já a denúncia contra o delegado gaúcho é pela prática de homicídio qualificado, "uma vez que agiu com dolo eventual na morte do refém, quando do "estouro" do cativeiro". Os oito criminosos foram denunciados por formação de quadrilha e extorsão mediante sequestro com resultado morte.
Segundo o MP, o grupo cometeu vários sequestros, atraindo vítimas do Paraná com o anúncio da venda de máquinas agrícolas. Entre elas, o agricultor Lírio Persch, que acabou morto.
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