O caso do goleiro Bruno e a suposta morte da modelo Eliza Samudio trouxe à tona outra vez uma rede de intrigas que envolve grupos de extermínio, policiais, extorsões e desaparecimento de corpos. O Ministério Público de Minas Gerais está investigando uma denúncia feita à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa mineira de que o sítio em Esmeraldas, alugado pelo ex-policia civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de estrangular Eliza, era usado para treinamento de integrantes de grupos de extermínio, sendo inclusive emprestado ao Grupo de Respostas Especiais (GRE), tropa de elite da Polícia Civil de Minas Gerais.
De acordo com uma denúncia feita em maio de 2009 pelo inspetor Júlio Monteiro, que é irmão do chefe de Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro, o local era usado como cativeiro de vítimas de grupos de extermínio. Júlio chegou a chefiar o GRE.
Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas, deputado estadual Durval Angelo (PT), há indícios de que várias mortes foram praticadas naquele sítio, entre elas de um motorista de táxi e de dois jovens ladrões de cargas. O parlamentar informou que Bola é identificado nas denúncias como um especialista em desaparecimento de corpos. E as três vítimas teriam sumido.
"Há suspeitas de que eles foram mantidos em cárcere privado na propriedade, dentro de um container que funcionava como prisão, e depois de mortos, seus corpos desapareceram", contou o deputado.
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