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O Ministério Público (MP) do Distrito Federal pediu a prisão preventiva do empresário Nenê Constantino, pai de um dos sócios fundadores da Gol Linhas Aéreas. Ele é acusado de mandar matar um líder comunitário e encomendar a morte de um genro. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal, o promotor Bernardo Resende requereu a prisão preventiva de Constantino ontem. O pedido será analisado pelo juiz João Marcos Guimarães Silva, do Tribunal do Júri de Taguatinga.

Nesta segunda-feira teve início a audiência de instrução do processo em que o empresário é acusado de ser o mandante da morte do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito. Serão ouvidas 12 testemunhas de defesa e uma de acusação. Segundo o TJ, a audiência dá continuidade à sessão solene iniciada em 15 de dezembro do ano passado, quando foram ouvidas cinco testemunhas de acusação. O processo corre em segredo.

Na segunda-feira, o MP pediu também a prisão preventiva de Vanderlei Batista Silva, outro réu no processo. Além dele e de Constantino também são acusados pela morte do líder comunitário João Alcides Miranda, João Marques do Santos e Victor Behonico Foresti.

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